Autor de vários livros onde estão presentes a poesia, o romance e o teatro, bem como de inúmeros textos de análise e interpretação estética publicados nalguns jornais onde fez crítica de arte, ele próprio pintor, Jorge Guimarães cultivou o ideal renascentista da pluralidade como modo de perseguir o conhecimento, em oposição ao recorte cirúrgico do especialista.
Publicou, na Guimarães Editores, As Cartas Jogadas, A Dor de Deus, As Cigarras da Tarde, Odes Nocturnas, Ponto Indivisível e O Tempo das Estátuas.
http://guimaraeseditores.com/Autores.aspx?count=0
http://www.cmjornal.xl.pt/detalhe/noticias/lazer/cultura/morre-jorge-guimaraes
É verdade, mas parece mentira. E a dor da sua perda (re)centra-se na ambivalência entre a magnífica produção artística que nos deixa, que é uma forma de (re)invenção do seu autor, e a representação que cada um de nós tem do Jorge, enquanto amigo nunca indeciso na defesa da sua verdade, dito de outro modo, a sua inquietude era a face da sua demanda, traduzindo o seu carácter humanista.
ResponderEliminarTelefonei ao Jorge, tinha ele saído do hospital, e ele disse-me:"apanhou-me vivo! Mas por pouco!"
ResponderEliminarEra um homem de um humor desconcertante, às vezes nem sabíamos se rir se ficar sérios. Mas eu ri-me com ele, disso, que é a morte. E foi assim a nossa despedida.