sexta-feira, 15 de abril de 2011

Não Verás País Nenhum
Ignácio de Loyola Brandão
 BABEL – Chancela Ulisseia
352 Páginas
Formato: 15,5 x 22,0
PVP c/IVA 19,95 €
Lançamento: 15 de Abril

Um dia teremos de comprar em centros comerciais os cheiros da natureza, durante a noite – porque de dia morre-se quando se sai à rua. O cheiro das árvores, das flores, da terra molhada. O único cheiro que vem lá de fora é o cheiro a queimado, o cheiro a calor. O aquecimento global chegou em força, a destruição da camada de ozono tornou o dia impossível. O Sol queima, o Sol mata. Vive-se de noite e de coisas artificiais, vive-se num mundo que se destruiu. Um dos grandes clássicos da literatura brasileira do século XX que antecipa uma nova forma de vida. Souza, o protagonista, é o último grande revoltado perante o que o homem fez ao seu mundo e a si próprio.
Trata-se do primeiro romance ecológico brasileiro que antecipou os grandes dramas do aquecimento solar e efeito de estufa com que convivemos hoje e que se pode ler dos mais diversos modos: romance de amor, obra policial ou de ficção científica, obra panfletária que antecipa os problemas ecológicos.

Ignácio de Loyola Brandão
Ignácio de Loyola Brandão nasceu no dia 31 de Julho de 1936, dia de Santo Inácio de Loyola. Contista, ensaísta e romancista, é considerado um dos nomes mais importantes da literatura brasileira do século XX. Autor de mais de 30 títulos, alcançou a fama com Zero, um romance publicado em 1975. O livro proibido pela ditadura só voltou a ser publicado livremente em 1979. Em Portugal, editado em 1976, constituiu também um grande sucesso editorial. Em 1998, no âmbito da Expo 98, Zero foi escolhido como uma das 100 obras em língua portuguesa do século XX. Escritor de preocupações sociais e que antecipou quase sempre todas as problemáticas globais, Loyola Brandão recebeu dois prémios Jabuti.

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